Pontos riscados
O ponto riscado foi introduzido na Umbanda desde sua implantação através dos guias de Zélio de Moraes. O ponto riscado desempenha funções que vão desde a comunicação com o plano astral à fixação e desagregação de energias, a identificação da entidade, a invocação de entidades, a invocação das forças do Orixá e outras.
Todo ponto riscado, simbólico ou não, segue uma lógica. Quando uma entidade risca um ponto ela respeita a ritualística da casa e o tipo de símbolos ali utilizados, para que haja a compreensão dos médiuns e assim, o ponto riscado desempenhar sua função.
Na maioria das vezes esses pontos riscados tem como função evocar e fixar vibrações do trabalho e identificar a entidade.
Existem também os sinais riscados que surgiram na vertentes das Umbandas esotéricas e iniciáticas. Esses sinais tiveram sua divulgação inicialmente através das obras de W. W. da Matta e Silva. O conjunto de símbolos obedece a uma lógica. Estes sinais trazem qual entidade está presente, seu grau e elementos movimentados, entre outras particularidades.
Os três elementos básicos de identificação destes pontos são flecha, chave e raiz, havendo outros sinais que correspondem à movimentação de elementos.
Certos sinais traçados são de conhecimento somente das entidades. Trata-se de magia de forças manipuladas para os mais diferentes fins.
O ponto riscado é também uma chave mágica de ligação entre o médium e sua entidade.